domingo, 3 de abril de 2011

A que vim…


Para os que não me conhecem ainda, sou Paulo, um goiâno formado pela PUC-GO em Relações Internacionais, e que procura por meio de uma “aventura internacional” descobrir novos caminhos e horizontes, adquirir novas experiências e conhecimentos, conhecer novas pessoas e fazer novos amigos.

Me formei no ano de 2009/2, e logo em seguida decidi participar de um programa de voluntário, motivado pela grande experiência internacional que eu poderia adquirir, por um amigo – Hélio – que também estava motivado com a mesma ideologia, e logicamente, descobrir um “novo mundo” (para muitos velho), com muitas possibilidades de ajudar e incrementar na vida de algumas/muitas pessoas neste mundo a fora.

Descobrimos uma ONG, Humana People to People, que recruta voluntários para trabalharem em muitos de seus projetos na África e Ásia. Antes de se direcionar para algum de seus projetos, o voluntário deve passar por um curso preparatório em uma escola, de várias, para ser um DI – Development Instructor (Instrutor de Desenvolvimento). Escolas como na Dinamarca, Noruega, EUA, Inglaterra, entre outras, eu me juntei, por um período de 10 meses, no curso da escola Inglesa – CICD (College for International Co-operation and Development), terminando o curso em Dezembro de 2010, em seguida vim para Moçambique.


Aqui em Moçambique trabalho no projeto da EPF – Escola de Professores do Futuro, no qual são estudantes, em média de 18 a 30 anos de idade, que serão formados em um período de 1 ano para serem professores primários em Moçambique. Moro em meio a uma pequena comunidade, de aproximadamente 1000 famílias, e isto me faz vivenciar situações diárias da realidade de pobres famílias em Moçambique (nesta região), mas me faz ver, também, o quão feliz este povo é, e como eles podem se alegrar com pequenos e simples gestos.

. . . A professora Rosa, eu a conheci através do Projeto Mão na Terra, eu havia visitado o blog e me interessei pelo trabalho realizado na Escola Dinorá, me senti a vontade para tirar algumas dúvidas sobre cultivo de hortaliças e pedir alguns materiais. Em seguida, com trocas de algumas informações, resolvemos construir juntos um projeto e mostrarmos reais informações sobre África – Moçambique, diferentemente do que vemos nos jornais e noticiários atualmente, quebrando paradigmas criados pela mídia, que descrevem África por simples, mas fortes palavras; Morte, Doenças, HIV, Fome, Tragédias.

Desta maneira surgiu o Green Muntu, um projeto com intuito de colocar, inicialmente, estudantes brasileiros engajados por esta causa, para fomentarmos a realidade Moçambicana, e trabalharmos com projetos culturais e sociais, não esquecendo de garantir a sustentabilidade ambiental com projetos voltados à real necessidade mundial.

Conheça: Green Muntu

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